Comprar o
melhor tablet Android, com a grande quantidade de modelos disponíveis no mercado, pode não ser uma tarefa das mais fáceis. Por isso resolvemos dar uma ajuda aos usuários escrevendo uma matéria com dicas para quem quer comprar seu primeiro tablet e não sabe por onde começar. Longe de ser um artigo puramente técnico, a ideia aqui é compartilhar a minha experiência e ajudar os leitores do blog a
não cometerem os mesmos erros que eu na hora de escolher o seu primeiro tablet.
A verdade é que há
tablets para todo tipo de gosto e bolsos. Praticamente todas a fabricantes de eletrônicos do mercado estão desenvolvendo seus modelos. Recentemente o Governo introduziu no mercado um incentivo para as empresas produzirem esse tipo de dispositivo no Brasil com a chamada Lei do Bem. Assim nos últimos meses companhias estrangeiras e nacionais passaram a fabricar
tablets Android por aqui. Entre elas estão a Samsung,
Positivo,
CCE,
AOC,
DL,
Multilaser, Sempre Toshiba e Sony, entre outras. Ou seja, não é fácil fazer uma boa escolha por conta dessa variedade.
Enganos
Eu, por exemplo, cometi dois enganos e acabei comprando errado. Minha falta de experiência foi a principal culpada pelos meus equívocos. Primeiro tive uma péssima experiência com a marca chinesa
Coby ao adquirir o modelo
MID7015. A escolha do modelo se baseou num único critério: o preço. Na época o modelo era um dos
tablets mais baratos do mercado e parecia ser uma boa escolha. Quando o comprei demorei para descobrir que se tratava de um modelo ultrapassado. Daí o preço mais baixo em comparação a outros modelos existentes no mercado. Baseado nisso aí vai o meu primeiro conselho:
"Ao comprar um tablet não olhe apenas o preço. Aquela velha máxima de que o barato sai caro é a mais pura verdade."
Memória
Além disso logo descobri que o dispositivo era muito fraco. O processador de 600 Mhz era muito lento e não dava conta recado. E mais, por conta da pouca memória RAM (256 MB), ele não rodava a maior parte dos aplicativos e jogos. Para rodar clássicos como Angry Birds era preciso lançar mão de modificações no sistema operacional Android. Enfim, os problemas eram muitos. A seguir posso listar uma série de itens que não verifiquei antes de comprar o tablet:
- Velocidade do processador;
- Quantidade de memória RAM;
- Capacidade de armazenamento;
- Tipo de tela (capacitava ou resistiva);
- Duração da bateria;
- Versão do sistema operacional;
- Atalho para o Google Play (Android Market).
Péssimas escolhas
Por conta de não saber bem que estava comprando, acabei errando feio e fazendo uma péssima compra. Além do processador lento e da pouca memória me deparei com uma tablet de tela resistiva. Ou seja, era preciso usar uma caneta para operá-lo, o que foi uma experiência péssima. Não fosse só isso ainda teve mais: o sistema operacional era
Android 2.1, que não fora desenvolvido para Tablets e sim, smartphones. Menos mal que, na época, o Honeycomb ainda não fora lançado. E ainda não acabou. Depois disso tudo descobri que o aparelho não tinha acesso à loja de aplicativos oficial, então chamada de
Android Market. No seu lugar, ele vinha com um tal de AppLib, que era terrível. Pelos menos atualmente parece que a marca chinesa agora traz o GetJar, que é um pouco melhor.
Configurações
Felizmente hoje as coisas estão um pouco melhores em relação aos tablets mais baratos existentes no mercado. É possível encontrar modelos que trazem o
Android 4.0, que contam com telas capacitavas e trazem processadores bem mais velozes que aquele Coby que eu comprei. E por um preço semelhante. Aliás, hoje uma configuração razoável inclui um processador dual-core de 1 Ghz e memória RAM de 512 MB ou mais. Acesso ao Google Play é essencial.
Em relação à memória interna, 8 GB é razoável, mas 16 ou 32 GB são bem melhores, principalmente se a intenção for assistir vídeos e
ouvir músicas. Se o problema não for preço prefira um modelo de 10 polegadas, pois 7 polegadas pode ser pouco na hora de fazer coisas como escrever ou usar aplicativos de redes sociais.
Além de todos os problemas acima, a bateria foi outro detalhe que não verifiquei. No caso do meu primeiro tablet ela durava em média 2 horas dependendo do uso. É absurdamente pouco. Infelizmente esse parece ser um problema do Android. Mesmo hoje a maior parte dos modelos de tablets não aguentam mais de 4 horas de uso contínuo. Em alguns casos, como o
Galaxy Tab 2, eles tem autonomia de cerca de 6 horas, o que é bom.
Continua
no próximo post...
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