Análise do tablet Samsung Galaxy Tab 2 de 7 polegadas

Recentemente eu escrevi aqui no blog uma matéria dividida em duas partes (leia aqui e aqui) dando dicas as leitores sobre como escolher o melhor tablet. Longe de ser um texto técnico, o que eu fiz foi contar um pouco da minha experiência com tablets Android. Como não tenho em mãos todos os tablets do mercado para testar baseei minhas informações nos modelos que já tive a oportunidade de usar. O mais recente deles, aliás, foi o Samsung Galaxy Tab 2 de 7 polegadas e sobre o qual falei na matéria citada acima. Agora, o objetivo é o de fazer uma análise mais detalhada do aparelho e contar o que achei dele.

O texto a seguir pode ser considerado um review do Galaxy Tab 2, mas na minha opinião trata-se mais de uma análise não técnica, baseada na experiência de usuário. Então vamos ao que interessa. Afinal o que eu achei do Galaxy Tab 2 de 7 polegadas. A verdade é que desde que botei as mãos nele eu me apaixonei. Como também sou usuário da Apple e tenho um iPad, uma das primeiras coisas que pensei foi: "Nossa, esse tablet até parece um iPad Mini". No que diz respeito ao design, o tablet da Samsung é bem bonito e, não importa o que a empresa digam, ele parece mesmo uma cópia do dispositivo da Apple. Para a empresa americana, isso pode ser um problema (a Apple até já processou a Samsung acusando-a de copiar o iPad), mas para o usuário não é. Pelo contrário.

Galaxy Tab 2 7
Em relação à qualidade o Galaxy Tab 2 de 7 polegadas é o mais próximo que se pode chegar o tablet da Apple. Ele tem design semelhante, seu corpo é sólido e robusto. Ou seja, não tem aquela aparência frágil da maioria dos modelos de tabletes Android baratos disponíveis no mercado. A tela pequena tem suas desvantagens (falarei mais disso logo abaixo), mas o tablet se encaixa perfeitamente na mão. Isso facilita principalmente na hora de jogar joguinhos divertidos que requerem apenas um dedo como Pudding Monsters ou Angry Birds.

Além disso a tela tem boa luminosidade e oferece menos reflexos. Menos até que a tela do iPad, por sinal. No entanto, talvez esse seja o único defeito, do Galaxy Tab 2, o tamanho da tela é pequeno demais para quem gosta de usar o tablet para escrever. Sem um teclado físico fica praticamente impossível usar o editor de textos (compatível com o Office, por sinal) que vem instalado no aparelho, pois o teclado do Android ocupa quase toda a tela. Nesse caso, quem pretende usar o tablet para o trabalho talvez deva optar pelo modelo de 10 polegadas ou comprar um teclado físico.

Fora isso a tela do Galaxy Tab 2 é fantástica. Se o problema mencionado acima pode ser considerado um defeito, é bom notar que a tela do tablet da Samsung parece ser maior que a dos tablets de 7 polegadas que já tive a oportunidade de, pelo menos, pegar na mão. Além disso, o toque é suave e a navegação pelos menus é fluida. A razão disso talvez seja interface do Android 4.0, que torna as coisas simples. A versão do sistema operacional do Google, embora não seja a última, é uma das melhores e se adapta bem ao tamanho da tela e os ícones não são pequenos demais.

Aqui cabe uma pequena ressalva. Há um ícone na barra do sistema destinado a tirar capturas da tela do Galaxy Tab 2. O problema é que, por causa da tela pequena, não é difícil ficar tocando nele sem querer. Usuários menos experientes logo encherão a galeria de imagens com essas capturas de tela sem necessidade. No caso do modelo com memória de 8 GB toda economia de espaço é bem-vinda. Dito isso, vamos em frente.

A experiência multimídia é excelente. O som é alto e limpo. Além disso é possível rodar vídeos e assistir filmes em alta definição sem grandes problemas. Não há travamentos nem engasgos. O mesmo vale para os jogos de gráficos mais pesados que rodam tranquilamente no tablet. Enfim, se o negócio é jogar ou se divertir o Galaxy Tab 2 dá conta de sobra do recado. Eu, por exemplo, não vi praticamente nenhuma diferença nos aplicativos da Apple e do Android rodando no Galaxy Tab 2. Quem já jogou Angry Birds ou Song Pop no iPad, por exemplo, não nota a diferença entre as versões para Android e iOS.

Falando em semelhanças e diferenças com o iPad, até nisso a Samsung parece ter se esforçado em copiar a Apple. Assim como o seu rival, o Galaxy Tab 2 vem com um cabo USB proprietário. Não dá para usar com ele aqueles modelos genéricos encontrados em outros modelos de tablets. Aliás (a não ser que alguém dica que o Galaxy Tab é um genérico do iPad) o tablet da Samsung não tem nada de genérico. O carregador da bateria é forte, ou seja, acredito que dificilmente ele vá queimar ou dar problema com o cabo.

Falando em bateria... Fiquei muito feliz com a duração da bateria do Galaxy Tab 2. Estou acostumado a usar o iPad o dia inteiro sem problemas e sei da fama dos tablets Android. Já usei um modelo genérico cuja bateria durava cerca de duas horas. A boa notícia é que a bateria do Galaxy Tab 2 de 7 polegadas tem mais longevidade que a maioria dos modelos genéricos. Não sei por qual razão a Samsung esconde a informação sobre a duração da bateria no site oficial do tablet. Claro que nesse quesito não há comparação com o iPad. Para fazer o tablet aguentar mais de 5 horas o ideal é usá-lo com o Bluetooth e o Wi-Fi desligados. Lembrando que o tablet da Apple aguenta mais de 9 horas com o brilho médio que com a rede sem fio conectada direto.

Agora deixei por último para falar da câmera do Galaxy Tab 2. Como não saio por aí tirando fotos com o aparelho, não sou especialista no assunto. Mas o fato é que achei que esse é um dos calcanhares de aquiles do tablet da Samsung. A qualidade das imagens, principalmente em ambientes internos deixam a desejar. Esse, com certeza, é um ponto que a companhia sul-coreana deve melhorar nas futuras versões do tablet. Acredito que com o lançamento da terceira geração dos aparelhos (que deverão ser lançadas este ano) a Samsung deva acrescentar um sensor bem melhor e que produza fotos melhores.

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