PRISM: Google e Facebook afirmam não saber de nada

Acredito que muita gente já deve ter ouvido falar do PRISM, um software do governo americano desenvolvido para espionar as pessoas na internet. Se não sabe dê uma lida neste post que escrevi no Meu Gadget Blog sobre o assunto. Sinceramente é algo de se arrepias os cabelos. Se isso for mesmo verdade vivemos numa era dominada pelo "Grande Irmão" e é o fim da privacidade. Ou seja, o Big Brother sabe tudo o que fazemos. O que lemos, postamos, armazenamos em diversos serviços da internet como Google, Facebook, entre outros. No entanto, apesar de todo o barulho os presidentes dessas duas empresas afirmaram que não sabem de nada.

Logo que a história tornou-se pública, Mark Zuckerberg (CEO do Facebook) e Larry Page (CEO do Google) trataram de publicar posts em seus serviços desmentido as notícias de que eles colaboram com o governo dos Estados Unidos, mais especificamente com a Agência de Segurança Nacional americana. Segundo eles, nenhuma das duas empresas de tecnologia fornece dados para o Tio Sam, a não ser em caso em que sejam solicitadas de forma judicial. Esse é o resumo da missa. Google e Facebook não trabalham para o governo.

Larry Page informou no seu post que não havia ouvido falar do tal projeto secreto do governo dos EUA, o PRISM, até ontem quando a história toda foi divulgada na internet. Por uma coincidência incrível e estranha, diga-se de passagem, Zuckerberg usou muitas palavras parecidas com as de Page e também afirmou que não faz parte de nenhum projeto secreto que visa fornecer dados para o governo americano e que até ontem também nunca havia ouvido falar do PRISM.

Seja como for, se isso for mesmo verdade, eu duvido que grandes empresas admitiriam isso abertamente. Até porque o governo americano provavelmente não permitiria. O fato é que o assunto deve render muito pano para manga e o debate está aberto.

Enquanto isso os usuários da internet só querem saber se estão sendo mesmo espionados. No total há notícias de que outras 7 gigantes da área de tecnologia estariam envolvidas nessa suposta invasão de privacidade como Apple e Microsoft. Mas até o momento nenhuma delas veio público para negar ou admitir sua participação no projeto de espionagem dos EUA.